dizem que vingança é um prato que se come frio, mas geralmente o vingativo se sente em ebulição. o calor da vingança é tão intenso que o sujeito queima a lei, o senso de justiça e, claro, o bom senso — tudo de uma vez.
são muitos os filmes, séries, músicas de vingança, essa narrativa tão clássica que segue hitando na cultura. e a fantasia fundante é a de que a vingança irá colocar um ponto final a situações — e conteúdos psíquicos — mal-digeridos. só que muitos não conseguem esquecer o que sofreram mesmo depois de dar o troco.
o problema fundamental da vingança é da ordem do Imaginário, daquilo que tem sentido fechado, como se a vingança fosse a única saída. mas qual seriam outros caminhos para além da “justiça com as próprias mãos” e do “olho por olho, dente por dente”?
para elaborar sobre sistemas de vingança, contamos com a participação da escritora e filósofa Marcia Tiburi.
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apresentação: André Alves Lucas Liedke
refs Estudo Vingança vs. Perdão
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